Na rota de Bartolomeu Dias

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1º DIA • PORTO – LISBOA (AVIÃO) – AMESTERDÃO

Partida frente à nossa agência do Porto às 09h30, em transporte privativo. Chegada a Lisboa prevista para as 14h00 (Gare do Oriente – Plataforma n.º 48). Início das visitas ao Museu da Marinha, que remonta a 1863, quando D. Luís decretou a constituição de uma coleção de testemunhos relacionados com a atividade Marítima Portuguesa. Aqui teremos um primeiro contacto com os objetos de navegação na época das descobertas, seguido de um passeio por Belém visitando curiosidades da época manuelina. Em horário a combinar, transfer ao aeroporto para embarque em voo regular com destino a Amesterdão. Transfer ao hotel. Alojamento no Hotel Van Der Valk Schiphol 4* ou similar.

2º DIA • AMESTERDÃO (AVIÃO) – CIDADE DO CABO

Em horário a combinar, transfer ao aeroporto de Amesterdão para embarque em voo regular com destino à Cidade do Cabo. Chegada à Cidade-Mãe dos sul-africanos, que sofre a influência de europeus, asiáticos e africanos. Posicionada no sopé da imponente Table Mountain, está situada numa pequena península na ponta sul de África e nas proximidades do Cabo da Boa Esperança – o famoso Cabo das Tormentas. Assistência nas formalidades de desembarque e transfer ao hotel. Alojamento no Hotel The Winchester Boutique 4* ou similar.

3º DIA • CIDADE DO CABO

Dia dedicado às visitas à Cidade Península do Cabo e aos seus principais pontos de interesse. Viagem pela Ocean View Drive, com belas vistas sobre a cidade e o porto, em direção à Table Mountain. Subida em teleférico e tempo livre para apreciar a vista sobre a Península do Cabo. Continuação das visitas com destaque para a Grand Parade, praça onde os Sul-africanos se juntaram para ouvir Nelson Mandela depois de ter sido libertado, em 1990; a Câmara, imponente edifício em estilo barroco e o monumento a Bartolomeu Dias. Continuação através de Adderley Street, passando pela Catedral de São Jorge; Diocese Anglicana de Desmond Tutu; Long Street, com os seus edifícios vitorianos e varandas em ferro forjado; Company Gardens com os seus belos jardins repletos de estátuas histórica e pelo Bairro Malaio, uma área multicultural de casas coloridas na encosta de Signal Hill. Alojamento.

Cidade do Cabo com destaque para a Table Mountain

4º DIA • CIDADE DO CABO

Visita ao Castelo das Boa Esperança, a estrutura mais antiga do País. Construído entre 1666-1679, substituiu o primitivo forte de argila e madeira, erguido pelo comandante Jan van Riebeeck, e serviu de residência aos primeiros governadores da Companhia das Índias. Atualmente, é um museu com peças do National Defence Force. Continuação para Iziko – Museu da África do Sul, um museu fundado em 1825, com exposições dedicadas à História Natural, Arqueologia, Entomologia e Paleontologia. Continuação para Groote Schurr, propriedade e residência do estadista Cecil Rhodes, atualmente um museu onde poderemos contemplar históricos mapas portugueses. Alojamento.

5º DIA • CIDADE DO CABO – CABO DA BOA ESPERANÇA – GROOT CONSTANTIA – CIDADE DO CABO

Passeio panorâmico ao longo da Costa Atlântica em direção ao Cabo da Boa Esperança, inserido num parque natural onde se pode apreciar a famosa Protea e a vegetação típica desta extremidade da península do Cabo, bem como antílopes, a zebra montanhosa do cabo e inúmeros bandos de babuínos chacma. Subida em funicular ao ponto mais alto (300 metros), com vistas maravilhosas. Momento de reflexão e regresso ao período quinhentista quando Bartolomeu Dias dobrou o Cabo das Tormentas em 1488, local tão temido pelos navegadores devido à forte ondulação provocada pela união dos oceanos Índico e Atlântico, e mais tarde chamado de Cabo da Boa Esperança pelo rei D. João II de Portugal, como um bom presságio para o novo caminho para a Índia. Regresso pelo Vale de Constantia com paragem na mais antiga exploração vinícola de África do Sul da época da colonização holandesa: Groot Constantia com os seus vinhos particularmente conhecidos, ao ponto de figurarem no Pacto de Michener e de serem classificados, no séc. XIX, como um capricho da aristocracia europeia. Prova de vinhos incluída. Regresso à Cidade do Cabo. Alojamento.

Cabo da Boa Esperança | Créditos Shutterstock Inc.

6º DIA • CIDADE DO CABO – CABO DAS AGULHAS – MOSSEL BAY

Partida em direção ao Cabo das Agulhas, nome dado pelos navegadores portugueses, os primeiros a circundar a África no séc. XV. No ponto mais meridional da sua viagem, os marinheiros verificaram que as agulhas das bússolas não eram afetadas pelo desvio do campo magnético, apontando o verdadeiro norte. Paragem no promontório onde a ponta do continente africano desaparece no mar para formar o que é conhecido pelo banco de Agulhas, os oceanos Atlântico e Índico fundem-se. Visita ao museu contiguo ao farol das Agulhas. Prosseguimento para Mossel Bay (Aguada de S. Brás), onde Bartolomeu Dias, Vasco da Gama e todos os navegadores subsequentes se abasteceram de água quando seguiam para a Índia. Alojamento no Hotel The Point 4* ou similar.

Cabo das Agulhas | Créditos Shutterstock Inc.

7º DIA • MOSSEL BAY – KNYSNA – PLETTENBERG BAY

Visita ao Complexo do Museu de Bartolomeu Dias, fundando em 1988, celebrando os 500 anos do desembarque histórico de Dias. Uma réplica do seu barco, em tamanho natural, foi construída em Portugal em 1987 e partiu para Mossel Bay, chegando a 3 de fevereiro de 1988. Aqui, o barco de 25 toneladas foi acolhido no museu, alterado para este fim, com o seu alto telhado em ângulo e chão rebaixado para a quilha. Destaque ainda para a velha árvore-correio, onde os navegadores do séc. XVI deixavam mensagens num sapato suspenso. Partida em direção a Knysna, uma pequena baía de extrema beleza e prosseguimento para Plettenberg Bay, localizado numa costa de lagunas, rios e 12 km de praias brancas, que para os marinheiros portugueses batizaram como Baía Formosa, não obstante existirem nesta zona registos históricos de vários naufrágios de naus portuguesas na rota do caminho marítimo para a India. Alojamento no Hotel The Robberg Beach Lodge 4* ou similar.

8º DIA • PLETTENBERG BAY – PORT ELIZABETH

Partida em direção a Port Elizabeth, considerada como a maior das mais pequenas cidades sul-africanas, avistada em 1488 por Bartolomeu Dias e mais tarde por Vaso da Gama. Desembarcaram em St. Croix na Baía de Algoa e, durante séculos, a área foi simplesmente marcada nas cartas de navegação como “um local de água doce”. Breve visita à cidade rebatizada como Nelson Mandela Bay, com destaque para o centro histórico e seus mais emblemáticos edifícios; a réplica da cruz deixada por Bartolomeu Dias em 1488, oferecida pelo Governo Português; o Red Location Museum, um símbolo da luta contra o apartheid e o estádio Nelson Mandela Bay. Alojamento no Hotel Boardwalk & Casino 4* ou similar.

Port Elizabeth | Créditos Shutterstock Inc.

9º DIA • PORT ELIZABETH – KWAAIHOEK – PORT ELIZABETH (AVIÃO) – JOANESBURGO

Partida em direção a Kwaaihoek, um promontório rochoso na costa da Baía de Algoa, perto da boca do rio de Bushman na província oriental do cabo de África do Sul. Foi aqui que Bartolomeu Dias ergueu o seu último Padrão de São Gregório (atualmente encontra-se neste local uma réplica), depois de dobrar o Cabo da Boa Esperança. Este promontório, sobre uma praia muito batida pelas ondas, é um local francamente inspirador para se falar da extrema dificuldade da espantosa proeza que foram as navegações portuguesas. Regresso ao aeroporto de Port Elizabeth. Embarque em voo regular com destino a Joanesburgo a maior cidade da África do Sul, principal núcleo urbano, industrial, comercial e cultural do país. Chegada e transfer ao hotel. Alojamento no Hotel Southern Sun Sandton 4* ou similar.

10º DIA • JOANESBURGO – PRETÓRIA – JOANESBURGO

Visita à biblioteca da Universidade de Witwatersrand onde se encontra o original do padrão que Bartolomeu Dias deixou em Kwaaihoek. Partida para Pretória. Chegada à capital administrativa da África do Sul, cidade conhecida pelos jacarandás. Visita à cidade com destaque para os magníficos “Union Buildings”, sede oficial do governo Sul-africano que acolhem ainda os escritórios do Presidente Sul-africano, projetados em 1910 pelo famoso arquiteto Herbert Baker; a Praça da Igreja e os bairros residenciais. Visita ao monumento Voortrekker, construído em homenagem aos pioneiros. Regresso a Joanesburgo. Alojamento.

11º DIA • JOANESBURGO – SOWETO – GOLD REEF CITY – JOANESBURGO (AVIÃO) …

Saída em direção ao Soweto, cidade contígua a Joanesburgo, estabelecida em 1963 para juntar, sob uma mesma administração, um conjunto de bairros para negros. De acordo com as leis do Apartheid, os negros não podiam viver em áreas reservadas aos brancos. Visita ao Museu do Apartheid, Museu Hector Pieterson, Casa de Mandela e aos bairros financeiros. Regresso aos arredores de Joanesburgo. Visita a Gold Reef City, um parque temático construído em volta do Poço 14, uma mina de ouro ativa de 1887 a 1971, que pretende reavivar esse tempo passageiro em que Joanesburgo deslizou impercetivelmente de acampamento mineiro para cidade. Gold Reef City é o único lugar do país onde é percorrer uma autêntica mina de ouro e assistir a uma demonstração de vazamento do reluzente ouro líquido, bem como a experimentar a emoção de peneirar o minério numa ribeira veloz. Em horário a combinar localmente, transfer ao aeroporto para embarque em voo regular com destino a Portugal, via Amesterdão. Noite a bordo.

Soweto | Créditos Shutterstock Inc.

12º DIA • … – PORTO OU LISBOA

Chegada a Portugal. Fim da viagem.