As sete lagoas da ilha das Flores, Açores
Sete lagoas inseridas na caldeira das Flores e detentoras de nomes intimamente ligados às suas físicas e paisagísticas: Lagoa Funda, Branca, Seca, Comprida, Rasa, Lomba e Negra, atingindo esta última uns respeitáveis 100 metros de profundidade. São um verdadeiro ex-líbris desta ilha, que constitui, a par do Corvo, o grupo mais ocidental do arquipélago.
Apesar da sua modesta dimensão, a ilha das Flores, pertencente ao grupo ocidental do arquipélago dos Açores, possui uma beleza que dificilmente se esquece, de tão selvagem e intocada. O seu nome deriva da existência de grande abundância e variedade de flores, que levou a que a ilha fosse também apelidada de “Jardim do Atlântico”.
Entre os seus principais pontos de interesse estão as sete lagoas acomodadas no interior da caldeira originada por um dos vulcões primordiais da ilha. Localizadas no concelho das Lajes, as lagoas fazem parte da Rede Mundial de Reservas da Biosfera da UNESCO desde 2009 e receberam nomes que refletem os seus atributos específicos: Lagoa Negra, Lagoa Branca, Lagoa Comprida, Lagoa Rasa, Lagoa da Lomba, Lagoa Funda e Lagoa Seca. Cada uma delas proporciona, indiscutivelmente, uma vista de tirar o fôlego.
A Lagoa Negra e a Lagoa Comprida são dignas de menção por se encontrarem lado a lado e formarem uma paisagem simplesmente encantadora. Os seus formatos irregulares e as suas cores bastante distintas conferem uma beleza peculiar a este local, que não deixa os visitantes indiferentes. Em seu redor há uma enorme diversidade de plantas endémicas, tais como o louro, a urze, o cedro do mato, o queiró, o sanguinho e o azevinho.
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Créditos: Shutterstock Inc.
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