Jardins Históricos do Baixo Minho na época das Camélias

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1º DIA • LISBOA – PORTO – FAMALICÃO – LANDIM – BRAGA

Partida de Lisboa, às 07h30, em transporte privativo (local de embarque – Gare do Oriente / Plataforma n.º 48) em direção ao Porto e possibilidade de embarque de passageiros ao longo da autoestrada A1. Chegada prevista ao Porto pelas 11h30 (local de embarque – frente à nossa agência). Prosseguimento para visita à Casa do Casal, em Santo Tirso, integrada numa vasta quinta. O jardim, formado na sua essência, na segunda metade do século XX, tem algumas árvores centenárias de grande porte e das mais diversas espécies e origens. A coleção de camélias evolui a céu aberto, mas também em sub-coberto florestal, e é das maiores em Portugal. Destacam-se exemplares raros de camélias de origem portuguesa e estrangeira. Almoço, seguida de visita na Quinta de Pindela, casa senhorial cujas origens remontam a meados do século XV, ladeada por uma vasta mata com árvores raras e centenárias, que servem de habitat a diversas espécies da fauna mediterrânea. Continuação para Landim e visita à vasta cerca do seu antigo Mosteiro, materializada numa extensa mancha verde, constituída por mata de carvalhos, matizada por faias, incluindo jardins, hortas e pomares, e pela mata com o notável campo do Jogo da Bola e a vinha. Continuação para Braga. Jantar no Hotel do Elevador. Alojamento no Hotel do Parque 4* ou similar.

Parque do Santuário do Bom Jesus, Braga

2º DIA • BRAGA – GUIMARÃES – BRAGA

Partida em direção a Guimarães para visita a Casa de Margaride, cujas primeiras referências datam do tempo da condessa Mumadona Dias (séc. X). Visita à casa, com uma construção em U desenvolvida sobre antiga torre medieval, e ao belíssimo jardim desenvolvido em socalcos, com jardim formal dominado pelas altas topiárias em azevinhos, camélias e teixos, com roseiral e laranjeiras, vinhas e campos de cultivo. Prosseguimento para a Casa da Penha para visita ao jardim romântico, entre penhas e arvoredos. Almoço. Saída para visita à cerca conventual da Pousada do Mosteiro de Guimarães, cujo acesso se efetua através da porta principal da Pousada, passando pelo claustro com uma fonte central e canteiros de buxo com relvados. No primeiro grande patamar encontramos um grande jardim formal, de planta oval, com canteiros de buxo do qual se acede a um escadório que, entre grandes afloramentos graníticos, culmina num tanque circular rodeado por bancos, com um exemplar notável de teixo junto a este, que se junta a notáveis eucaliptos. No patamar superior situar-se-ia a capela de Santo Cristo. Entre as espécies da mata destacam-se castanheiros da índia, tulipeiros, cedros, carvalhos, carvalhos americanos, camélias, loureiros, azevinhos, teixos, tuias, rododendros e medronheiros. Continuação para o Paço de São Cipriano, construção datada do século XV, que serviu durante anos de albergue dos peregrinos que ali passaram a caminho de Santiago de Compostela. Com amplos espaços verdes, nos jardins encontram-se buxos, tílias, rosas, camélias e outras espécies. Regresso a Braga. Jantar e alojamento.

Jardins da Pousada Mosteiro de Guimarães (créditos: Shutterstock Inc.)

Centro Cultural Vila Flor, Guimarães

3º DIA • BRAGA – PONTE DE LIMA – CALHEIROS – PONTE DE LIMA – BRAGA

Partida em direção à Casa de Aurora, que apresenta uma arquitetura típica das casas senhoriais do norte de Portugal, combinando elementos do estilo tradicional minhoto com influências da arquitetura portuguesa dos séculos XVIII e XIX. Os seus jardins exibem uma mistura harmoniosa de elementos tradicionais e paisagísticos. Entre as suas atrações, destacam-se as plantas ornamentais e flores típicas da região, como camélias, rosas e hortênsias. Prosseguimento para o Paço de Calheiros, que deve o seu nome à importante família Calheiros, diretamente ligada à história da fundação de Portugal em 1143. Os Jardins da casa são o principal destaque da nossa visita, tendo servido diferentes funções ao longo dos séculos: jardins decorativos ou com funções mais práticas, contêm uma rica diversidade de flores, árvores, árvores de frutos e arbustos. Continuação em direção a Ponte de Lima para Almoço, seguida de visita aos jardins do Paço de Vitorino. Em plena margem limiana, esta casa de família do séc. XVI abre-se ao turismo oferecendo ambientes de campo, descontraídos e sofisticados. Partida rumo a um dos mais esplendorosos santuários barrocos do país, o Santuário de Nossa Senhora da Boa-Morte. Este espaço data de finais do séc. XVII e, segundo o historiador de arte Eduardo Pires de Oliveira, guarda o segredo mais insólito do Barroco português. Regresso a Braga. Jantar e alojamento.

Mosteiro de Landim

4º DIA • BRAGA – PENAFIEL – PORTO – LISBOA

O dia de passeio começa com uma visita ao Santuário do Bom Jesus de Braga, inscrito na Lista do Património da Humanidade da UNESCO, desde 2019, incluindo visita ao interior da Basílica, da autoria do arquiteto bracarense Carlos Amarante, em estilo neoclássico. Visita à mata e ao parque localizado na parte superior do monte Espinho e que envolve o magnífico escadório, onde se encontram o surpreendente lago, a gruta e a casa de fresco da autoria de André Soares. Almoço. Visita aos Jardins da Quinta da Aveleda. No coração da Região dos Vinhos Verdes, envolta em detalhes, através do tempo, rendida aos sentidos. É assim a descoberta da mágica Quinta da Aveleda. Entrar neste espaço é viajar através da história de uma família visionária. A Quinta da Aveleda é o sonho tornado realidade do seu fundador Manoel Pedro Guedes, que abriu mão da sua vida na cidade para tomar as rédeas da propriedade que já pertencia aos seus familiares desde o século XVI. Destaque para os jardins românticos, repletos de árvores seculares, entre as quais se destacam sequoias, sobreiros e quase 100 espécies de cameleiras. Regresso a Lisboa, com passagem pelo Porto e outros eventuais locais de desembarque ao longo da A1. Fim da viagem.